quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

João Alexandre Silveira e Tirza Rosa (João Alexandre e Tirza)

João Alexandre Silveira é um cantor e compositor de música popular brasileira cristã, além de arranjador e produtor.


Vida

João Alexandre nasceu na cidade de Campinas, em 29 de setembro de 1964, numa família evangélica.

Influenciado pelo movimento iniciado com o grupo Vencedores por Cristo (e, especificamente, por Sergio Pimenta e Aristeu Pires Júnior), cuja proposta era a de inserir elementos da cultura brasileira na música cristã, João Alexandre formou, em 1982, o Grupo Pescador. Com vocais complexos e estruturas harmônicas típicas da música popular brasileira, o grupo chegou a gravar um álbum chamado Contraste. Segundo o seu release de apresentação:
"por ser o único com alguma experiência de gravação, João acabou por gravar todo o vocal do disco, o que tornaria impossível uma apresentação ao vivo do grupo posteriormente, já que as vozes, além de trabalhadas, não teríam como timbrar-se de maneira igual à gravação".

Dois anos mais tarde, e com o fim do Grupo Pescador, João Alexandre sentiu-se vocacionado para o serviço missionário. Uniu-se a uma missão chamada MILAD (Ministério de Louvor e Adoração), cuja proposta era evangelizar por meio da música. Durante os dois anos em que fez parte do MILAD, João viajou mais de 200 mil km por todo o território brasileiro.

Durante este período, João Alexandre casou-se com Tirza Rosa. Mais tarde, ao saber da gravidez de sua esposa, deixou o MILAD e retornaram a Campinas. Lá, João começa a trabalhar como músico profissional, além de estabelecer uma parceria musical com sua esposa Tirza, também intérprete. Neste período, nasceu seu filho, Felipe Silveira, que acompanha a família em apresentações pelo Brasil.

A partir do seu quarto trabalho individual, Voz e Violão, João Alexandre passou a assumir todas as etapas de produção de seus álbuns, incluindo arranjos (que sempre fez) e a própria captação de recursos, tornando-se, assim, um artista independente. A distribuição de seu trabalho, no entanto, é feita pela VPC Produções.

Nos dias 5 e 6 de fevereiro de 2009, gravou o seu primeiro DVD no anfiteatro da Universidade Metodista deSão PAulo, na cidade de São Bernardo do Campo, revisitando alguns de seus maiores sucessos.

Discografia

Contraste - com o Grupo Pescador.

Simplesmente João - produzido pela Gospel Records.

Todos São Iguais.

Voz e Violão.

Autor da Vida - com Tirza.

Acústico.

Hinos - álbum instrumental.

O Melhor de João Alexandre.

Voz, Violão e Algo Mais.

Oração da Noite.

João Alexandre: 20 Anos.

Família - com Tirza e Felipe.

É Proibido Pensar.

Do outro lado do mar

Carlos de Oliveira

Roberto Carlos de Oliveira, brasileiro, nascido na cidade de Linhares no Estado do Espírito Santo(ES), é compositor gospel desde 1980, quando compôs pela primeira vez e foi gravado pela cantora Lauriete.


Desde então Deus o ungiu com uma unção especial para compor, pois todas as canções que compõe se tornam sucessos e títulos de discos.

Carlos tem canções que são destaques na voz de vários artistas em todo o Brasil e exterior, como por exemplo: Crente Aprovado, Vitória Certa, Lágrima no Papel por Laudimara Silva; Blindado Por Deus, Jesus Amor que Satisfaz, No Limite da Vida, Sou Teu Deus por Elisabete Marques (Portugal); É Tempo de Dar Amor, Sou Teu Deus por Marta Valéria; Remédio Santo por Mara Lima.

Suas canções mais conhecidas nas igrejas, são: Sou um vaso, Só amor, O senhor me deu tudo outra vez, Isto é poder de Deus, Igreja que Chora e outros.

Afirma o cantor que não esperava que um dia Deus fosse o chamar para ser um cantor evangélico.

Em 1979 (ano que Carlos também casou-se) o cantor gravou seu 1º LP (vinil).

Contratado pela gravadora Praise Records, da cantora Lauriete e do empresário Reginaldo Almeida, lançou o CD - "Os Sonhos de Deus".

Carlos de Oliveira, filho de uma família humilde, tem oito irmãos, começou a trabalhar ainda muito cedo, aos 14 anos de idade já era responsável pelos seus irmãos, aos 17 anos conheceu a Jesus, Salvador da sua vida e as coisas começaram a mudar.

O sonho de Carlos era de ser jogador de futebol, jamais pensou em cantar, Carlos treinava na escolinha do Fluminense em Laranjeiras, porém ouvindo o chamado de Deus, tudo ficou para trás.

Começou sua carreira cantando em um conjunto de sua igreja em Austin, em festas de casamento e aniversários.

Em 1978 lançou seu primeiro disco em Queimados, intitulado "Valores do Nordeste" fazendo participação com cinco músicos, este CD logo estava entre os mais tocados. Seu primeiro LP, sozinho, intitulado "Razão do meu tudo" vendeu 15 mil cópias, um numero muito alto para a época, sendo um grande sucesso.

Em janeiro de 2010, Carlos de Oliveira, assinou contrato com a gravadora Praise Records, seu novo trabalho ainda sem titulo, está em fase de seleção de repertório com varias canções de sua autoria e deverá ser lançado nos próximos meses.

Carlos de Oliveira é um cantor conhecido em todo o Brasil, recebe inúmeros convites para mostrar o seu trabalho e louvar a Deus.

Grupo Rebanhão

Informação geral

Origem São Paulo

País Brasil

Gêneros MPB, Rock,Gospel, Pop

Período em atividade 1979 até 1999

Gravadora(s) Doce Armonia, Arca Musical Evangélica, Polygram, Continental, Warner, Dunamis Produções, Gospel Records, Bompastor

Integrantes

Janires Magalhães Manso, violão e voz

Carrá, bateria

Reinaldo, guitarra

Mauricio Afram, baixo

Lurdinha, teclado

Carlinhos Félix, guitarra e voz

Pedro Braconnot, teclado e voz

Paulo Marotta, baixo e voz

Zé Alberto, percussão

Kandell Rocha, bateria

Fernando Augusto (Tutuca), bateria

Paulo Felix, Bateria

Pablo Chies, guitarra

Murilo Kardia, baixo

Dico Parente, violão e voz

Rogério, bateria

Rafael Fariña, bateria

Ismael Maximiano, Violão e voz

Fábio Carvalho, baixo e voz


Rebanhão foi uma banda de música gospel brasileira que teve seu início no fim da década de 1970, com Janires Magalhães Manso, e findou em 1999, tendo como lider Pedro Braconnot.

História

As raízes da banda foram em São Paulo, com o Desafio jovem e na Igreja Cristo Salva, mais conhecida na época como Tio Cássio, com Janires, Lurdinha, Mike. Os primeiros ensaios da banda se iniciaram em 1979 na casa de Reinaldo, segundo guitarrista da banda, A primeira apresentação aconteceu em 1979 na igreja Luterana do Paraíso, SP, com Janires guitarra e vocal, Karrá na bateria, Mauricio Afram no contra baixo, e Reinaldo na guitarra 2, todos músicos da igreja na época, quando houve um boicote geral das igrejas da época por julgarem Janires e seu grupo como hereges. Mas ainda assim, o grupo venceu o preconceito e seguiu em frente.

No início da década de 1980, Janires foi para o Rio de Janeiro. Na cidade maravilhosa conheceu o tecladista Pedro Braconnot, o baterista Kandell Rocha, o guitarrista André Marien e o baixista Paulo Marotta e formou um novo Rebanhão. Mas foi juntamente com o vocalista e guitarrista Carlinhos Félix, com o percursionista Zé Alberto, Pedro, Paulinho e Kandell que Janires gravou o primeiro disco da banda no Rio de Janeiro, em 1981, com o título de Mais doce que o mel.

A banda Rebanhão se manteve até o ano de 1999 e passou por várias mudanças no decorrer do tempo. Em 1984 quem se despediu foi o pioneiro Janires, que se mudou para Belo Horizonte, onde formou a Banda Azul. Ainda início dos anos 80 saíram o baterista Kandell e o percursionista Zé Alberto. Nesta mesma época integrou-se no grupo o baterista Fernando Augusto (Tutuca). A banda se manteve com a mesma formação até o início dos anos 90, quando Tutuca, Carlinhos Félix e Paulinho Marotta deixaram a banda.

Após esse período passaram pela banda vários músicos. Em 1994 a formação era: Pedro Braconnot (teclados e voz), Pablo Chies (guitarra), Murilo Kardia (baixo), Dico Parente (violão e voz) e Rogério (bateria). A última formação contou com Pedro Braconnot (teclados e vocal); Rafael Fariña (bateria); Ismael Maximiano (guitarra e vocal);Fábio Carvalho (baixo e vocal).

Estilos musicais

Diferente da maioria das músicas cristãs do inicio dos anos 70 e 80, as canções do Rebanhão eram modernas e revolucionárias com letras bem elaboradas e que transmitiam a mensagem de Cristo de uma maneira diferente até então. O repertório do grupo era composto de ritmos como o Rock and Roll, Country, Jazz, além da musicalidade brasileira: Samba, Baião, etc. Nos primeiros álbuns, a maior parte das composições eram de Janires. O engenheiro Paulo Marotta, ex- integrante da banda, descreve de maneira bem clara a proposta da música de Janires Magalhães Manso:

"Ironizava os políticos corruptos, os comerciais da TV, parodiava filmes e novelas, falava das realidades, de sonhos, fracassos e frustrações, do pecado e da miséria resultante, para apresentar, em fulgurante contraste, a estonteante luz, a estupenda graça e a infinita paz de Jesus Cristo".

Após a saida de Janires, o Rebanhão se tendeu mais para o estilo Pop e Pop Rock, mas sem abandonar totalmente suas raízes.

Músicos convidados

Em sua existência, o Rebanhão contou com vários músicos convidados para apresentações e gravações. Destacam-se: Lucas Ribeiro, Zé Canuto, Toney Fontes, Hélio Delmiro, Silas, Ermínio, Barney, Marcos Góes, Natan, Bonés e Edinho.

Discografia

1979 Fita K7 Castelo de areia / Tributo / General / Disco voador (bebê de proveta)/ Taças de cristais / Discoteca (pra dançar) / Casa no céu / Etc e tal / Pai herói / Espetáculo mais lindo (arco íris)

1981 Mais doce que o mel Tudo passa / Monte / Mel / Salas de jantar (pout-porri) / Passageiro / Baião / Refúgio / Amizade / Casinha / Tudo é meu

1983 Luz do mundo Luz do mundo / Hoje sou feliz / UAI / Com Cristo em mim / Casa no céu / Sinal verde / Ano 2000 / Jesus meu refúgio / Taças de Cristais / De que adianta

1984 Janires e amigos Baião / Jesus Cristo mudou me viver / Baltazar, o artilheiro de Deus / Helena, todo pecado será perdoado / Mamãe / Jesus, super-herói / Casinha / Alex, um baixinho voador / Alfa e ômega / Arca / À amiga RBN

1985 Semeador Semeador / Pastor da minha alma / Viajar / Disse Jesus / A flor do campo / Vinde às águas / Mar de amor / Paz do Senhor / Seu melhor amigo

1987 Novo dia Jesus é amor / Firme os pés / Você precisa de Deus / Entre eu e você / Contemplar / Novo dia / Razão / Primeiro amor / Nada mais a temer / Nele a gente pode confiar

1989 Princípio Princípio / Fronteiras / Palácios / Muro de pedra / Metrô / Grito de silêncio / Má sensação / Ele te ouve / Arsenal / Selo do perdão

1991 Pé na estrada Pé na estrada / Ovelha ferida / Existe um lugar / Fé / Salvador / Tempo pra tudo / Criação / Pedaço do céu / Elo perdido / Nzile Nzulo

1994 Enquanto é dia Me leva pra casa / Como as ondas do mar / Enquanto é dia / Janela do céu / Comando de Cristo / Velho amigo / Baião / Mistério / Luz de um campeão

1996 Por cima dos montes Sempre estar contigo / Louvor / Eu voltarei / Por cima dos montes / Noiva / Salmo 147 / Crazy for Jesus / Pout-porri / Ligado na videira / Razão / Flor do campo

1999 Vamos viver o amor Vamos viver o amor / Josué / Ele é a luz / Meu maior desejo / Fronteiras / Por isso vem / Mais que amigo / Nós te adoramos / Unção / Brasil


Extraído do site: http://pt.wikipedia.org/wiki/Rebanh%C3%A3o_(banda)

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Grupo Milad

Registrar um pouco da história do Milad não é uma tarefa fácil, afinal, foram 18 anos de intenso trabalho pelo Brasil.

A idealização inicial do ministério foi de Nelson Pinto Jr (sempre chamado de Nelsão) que integrou o grupo de missionários de Vencedores Por Cristo em 1979. Sua primeira missão foi, junto com Dimas Pezzato, liderar e treinar a 30ª equipe que viajou por 58 dias diretos de São Paulo a Manaus, passando por quase todas as capitais. Deus trouxe através da vida do Nelsão, um despertamento especial pelo povo do Norte e Nordeste, região onde a maioria das equipes que treinou passou.


Entre as equipes treinadas, a 41ª de 1984, era formada por um grupo diferente das outras equipes. Além do Nelsão, tinha a Susie Duarte Costa como missionários de VPC, teve o Wesley e Marlene, um casal vindo de Goiânia e outros componentes (Sergio Ribeiro e Lílian, Marinho, Rubenita, Roberto Barros, Amilton Berescki e José Roberto Prado) que já vinham com uma experiência em VPC e outros grupos musicais evangélicos da época. Um dos assuntos durante a viagem, era a possibilidade do músico cristão viver exclusivamente da música cristã.

Após o encerramento da turnê de treinamento, o grupo continuou trabalhando e discutindo o assunto. Da equipe original, alguns saíram e outros foram chegando e a idéia de ter um grupo de tempo integral que pudesse levar às igrejas do Brasil um conceito mais bíblico e prático do louvor e adoração, foi amadurecendo e ao final de 1984 foi lançado o desafio ao grupo de criar um ministério específico para servir a Deus através das artes cristãs.

Para muitos pareceu uma loucura, pois em uma época onde apenas os pastores de uma Igreja local tinham, e com dificuldades, salários fixos, sobreviver simplesmente de ofertas era quase impossível, ainda mais das artes cristãs.

Assim, em janeiro de 1985 nasceu o MILAD – Ministério de Louvor e Adoração, fruto de uma visão que Deus concedeu com foco no ministério de evangelizar e edificar através das “artes cristãs”.


O MILAD começou formando o grupo musical chamado “ Àgua Viva”. Músicos cristãos profissionais, com dedicação integral, para atender as inúmeras oportunidades de trabalho entre adultos, jovens, adolescentes e crianças, realizando apresentações musicais evangelísticas e de ministração didática sobre Louvor e Adoração.

Nelsão, Nila Munguba, Wesley Vasques, Marlene Vasques, José Roberto Prado, Valdívia Prado, João Alexandre Silveira, Cid Caldas, Roberto Barros ( Beto), Abraham Gomes Gamboa, Toninho Zemmuner , Fernando e Eversom, integraram a primeira formação em 1985.

Do início até o fim do ministério, por onde passou, a grande dificuldade sempre foi conceituar a possibilidade bíblica do músico e do artista cristão, poder viver e receber dignamente pelo trabalho que ele estava realizando.


Viajar por todo o país initerruptamente, deixando família, interesses pessoais, conforto e sonhos de futuro promissor foi e ainda é loucura para muitos.

Inicialmente as viagens aconteceram numa boa e velha Veraneio , com um super bagageiro e carretinha, iam apertados 6 pessoas e mais uma boa quantidade de equipamentos, parte emprestada, parte ganha, parte comprada, pois as igrejas na época mal tinham um sistema de som para atender suas próprias necessidades ainda mais de um grupo com bateria, violão, baixo, piano Suette, dois saxofones, percussão e vocais. Numa época em que a importação era proibida, cantar usando um microfone Shure SM 58 era algo raro. O restante do grupo ia de ônibus ou quando possível, conseguia mais um carro para levar a turma. Mas esse aperto durou pouco tempo, pois com a ajuda de alguns irmãos e a Veraneio dada como entrada, foi possível comprar o primeiro ônibus, um Mercedes Benz 1968 Rodoviário.

Aos poucos, o ônibus foi adaptado com, beliches, mesas que viravam camas, espaço para som, iluminação e bagagem. As viagens ficaram mais baratas e rápidas, pois enquanto alguns dormiam outros (com o amparo de anjos) iam revezando na direção do ônibus.


Em 1985 aconteceu a primeira de duas viagens missionárias evangelísticas marcantes que o grupo realizou em Serra Pelada no Pará. Com a coordenação do irmão Aristóteles Sakai de Freitas, o Totinho, a ajuda de alguns irmãos que viviam no garimpo e igrejas da cidade de Imperatriz no Maranhão, possibilitaram a realização da Cruzada Evangelística com o tema “ Jesus Mais Precioso Que o Ouro”.

Cerca de 40 mil garimpeiros ouviram falar do evangelho de Jesus naquela noite. Logo após a ministração dessa verdade, fizeram o apelo e aproximadamente 5 mil pessoas se dirigiram para o campo de aviação atrás do palco, e então aceitaram a Jesus como Salvador de suas vidas. Isto foi um motivo de muita alegria para todos. Milhares de exemplares do evangelho de João, com o tema da campanha, foram doados pela Sociedade Bíblica do Brasil e distribuídos a quase todos que estavam lá.


Essa viagem foi a inspiração para as músicas “Coração de Garimpeiro”, “Dentro do Peito” (para caminhoneiros) e “Esquina Cruéis, focada nas meninas, moças e mulheres que viviam no “Quilômetro 30”, um vilarejo perto de Serra Pelada aonde a prostituição era a “mercadoria” mais procurada pelos garimpeiros.

Em 1986 o grupo voltou para o mesmo local para um novo desafio evangelístico.

Integraram ao grupo nesse projeto a Tirza, esposa do João Alexandre, Luís, novo baterista, Paulo Munguba, na iluminação e Robertinho, fazendo dupla com o Beto na percussão.

O Milad, além de todo o projeto ministerial, introduziu em suas apresentações alguns itens para aprimorar a comunicação: iluminação e som de boa qualidade. Boa qualidade de som naquela época representava caixas grandes e pesadas que o próprio grupo tinha que descarregar, montar, desmontar e carregar a cada apresentação.

Em 1987, com tantos compromissos e muitas oportunidades de trabalho, o Milad iniciou o processo de montar um segundo grupo formado por músicos do norte e nordeste para atender a essa região. Deus foi enviando os músicos, outro ônibus, equipamentos e as viagens. Outro grupo, além de dobrar as possibilidades de trabalho, dobrava também as possibilidades de problemas.

Em um ministério caracterizado pela sensibilidade artística, era previsível que a expressão corporal e o teatro fossem incorporados ao leque de alternativas de evangelização.

Formou-se então, o Grupo Criação, uma espécie de companhia teatral e Dança Terra, grupo de coreografia que acompanhavam o grupo “Água Viva “, mas como os dois grupos de música, não foi possível ao Teatro e Dança, viver integralmente no ministério .


O Milad também foi responsável pela organização de uma série de retiros chamados “A Criatividade no Reino de Deus”, que disseminou em várias cidades do país o conceito de usar toda manifestação artística como forma de comunicação do Evangelho. Era impressionante ver, no mesmo lugar, tanta gente com o desejo de servir a Deus com os dons e talentos que Deus havia concedido a eles.

Talento sempre foi importante, mas não o único requisito necessário para ser um missionário do Ministério de Louvor e Adoração. Das dezenas de pessoas que integraram o Milad, quase todas tiveram que colocar frequentemente em prática pelo menos duas outras virtudes: a renúncia e a paciência. Dificuldades como deficiência de infra-estrutura nas cidades visitadas, do próprio ministério, a distância de casa e o convívio de tantos temperamentos diferentes, emprestavam ao grupo ares típicos de uma família itinerante. Aventura, saudade, tensão, saia justa, perdão, amizade – cada viagem tinha um pouco de tudo.

 Nelsão conta que, enquanto foi novidade, a rotina de viagens constantes era encarada com muita disposição, “depois de muita estrada e canseira, o grupo sentia o desgaste”. Nas cidades visitadas não foram poucas as surpresas reservadas para os músicos, geralmente encaradas com bom humor. “Nos acostumamos, com o passar do tempo, a enfrentar qualquer tipo de circunstância” conta João Alexandre, “teve uma ocasião que um irmão que recebeu um casal do grupo para hospedar, colocou um lençol no chão para dormirem, justificando que, como missionários estavam acostumados. Isto com quatro ou cinco camas vazias em casa.”

Passar semanas longe do lar, compartilhando tempo e espaço com pessoas tão diferentes – mesmo irmãos na fé – era uma tarefa difícil. Divergências também faziam parte do dia a dia do Milad. Afinal, se Pedro e Paulo também tiveram suas discussões, não chega a ser surpreendente que um grupo tão grande de missionários também tenham suas rusgas. “O convívio era um desafio constante” conta Nelsão. “ Chegamos a passar 30, 40 dias viajando. Eram pessoas com gostos e temperamentos diferentes. Dá para imaginar quantas coisas tinham que ser acertadas para nos sentirmos bem uns com os outros e ministrarmos a adoração”.


João Alexandre reconhece que nem sempre as diferenças eram resolvidas com a rapidez que se esperava, “havia momentos de convivência pacífica e tremendas discussões, de vez em quando, eram mais críticas que elogios, outras vezes, perdão sincero”.

O que mais impressionou ao Wesley, é o fato de nenhum ressentimento ter sobrevivido.”Uma discussão podia surgir, por exemplo, na hora do ensaio. Fazíamos reuniões de oração regulares, e muitas divergências eram resolvidas por ali. Graças a Deus, nunca houve uma “briga” sem reconciliação”.

Foram verdadeiros pioneiros no exercício do “chamado em tempo integral” em um tempo que pouca visão para sustento existia. Mesmo tendo participado de vários eventos no Brasil e no exterior, muitos de grande porte, como o Geração 90, COMIBAM e uma turnê aos Estados Unidos, o grupo tinha que caminhar na linha estreita traçada pelo orçamento, definido pelo volume de ofertas e das vendas de discos.

O Segundo Grupo Água Viva, assim como os grupos Criação e Dança Terra, não resistiu por muito tempo. “O mais complicado era arranjar o sustento financeiro para todas as pessoas”. Patrocínio, a palavra mágica que faz brilhar os olhos dos idealistas, mas provoca calafrios nos empresários, era muito difícil de ser captado. A solução foi enxugar. Exatamente por isto, a agenda ficou bem mais restrita, o que chegou a dar a impressão de que o Milad havia acabado. Uma difícil tarefa foi transformar a visão de muitas igrejas onde, a maioria delas buscam ser abençoadas com o talento e o trabalho dos músicos que se convertem, mas sem se mobilizar no sentido inverso, sustentando suas vidas e famílias. Mas, mesmo com toda a dificuldade, houve muitas mudanças na Igreja Brasileira nesse sentido.


Em 1990, período que o custo de vida era alto e sempre crescente, morar em São Paulo era complicado e como grande parte dos trabalhos era para o Norte, Nordeste, Centro Oeste e Sudeste, o MILAD transferiu tudo e todos para Goiânia, logisticamente seria mais produtivo.

O Nelsão mudou com a família para os EUA em 1991 a fim de realizar uma ponte entre o MILAD do Brasil e a necessidade que as comunidades brasileiras instaladas nos EUA tinham, e um grupo como o MILAD contribuiria para o crescimento espiritual deles na área do Louvor e Adoração. Depois de alguns anos tentando isso, tiveram que mudar o foco e mudar os planos extinguindo esse braço do MILAD naquele país.

Sempre com o objetivo de estar a serviço da igreja e não ser uma igreja, o MILAD continuou atuando até 2003, quando diante de tantas dificuldades, Wesley e Marlene que estavam a frente do ministério, aceitaram o convite da Rádio Transmundial para serem seus divulgadores e atuam como dupla cantando pelo Brasil, encerrando assim as atividades do MILAD.

Com certeza gostaríamos que o MILAD tivesse deslanchado como tantos ministérios na área do louvor que surgiram depois. É possível pensar que o MILAD participou nos anos 80, junto com outros ministérios, como desbravadores de um caminho duro que facilitou para os que vieram atrás.


Para os integrantes que passaram pelo MILAD, o ministério foi uma escola e também uma confirmação que Deus queria muito deles servindo ao Reino de várias formas, seja na música, nas artes, em missões, pastoreando, atuando em organizações sociais, etc

O MILAD ou ter feito parte do MILAD, foi necessário pagar um preço alto, mas nenhum preço foi mais alto que o preço que Jesus pagou pela nossa salvação, por isso, ontem, hoje e sempre, os ministérios de Louvor e Adoração querem servir ao Senhor com o dom e talento que Deus concedeu a tantos artistas cristãos.

Abaixo a discografia do Milad marcada pela brasilidade na suas letras ritmos e melodias, algo que poucos se arriscaram a fazer.

Àgua Viva – Outono de 1985

Milad 1 – Outono de 1986

Retratos de Vida – Outono /inverno 1987

Milad 2 – Outono de 1990

Pra cima Brasil – Verão de 1990

Milad 3 – Verão de 1995

Recomeçar (Wesley e Marlene) - 1998

Coletânea Milad 1, 2 e 3 - 2005


Coletânea Água Viva, Retratos de Vida e Pra Cima Brasil - 2005


Integrantes que participaram do Ministério do Milad.


Abraão Gamboa – sax

Cid Caldas – teclados

Fernado – bateria

João Alexandre Silveira – vocal e violão

José Roberto Prado – sax e vocal

Valdivia Prado - vocal

Nelson Pinto Jr - vocal

Nila Munguba Pinto - vocal

Roberto Candido Barros - percussão

Toninho Zemmuner – baixo e vocal

Eversom – sonoplasta

Wesley Vasques - vocal

Marlene Vasques - vocal

Luiz – bateria

Tirza – vocal

Marinaldo – Som

Alberto – flauta

Cássia – vocal

Coracy – vocal

Eliã Ambrósio– vocal

Isaías – baixo

Marilson – guitarra

Ney – teclados

Valmir – bateria

Valvir Soares – vocal





Décio – guitarra

Guilherme – bateria

Hélio –

John Wayne - baixo

Olemir - guitarra

Martha - teclados



Extraído do site: http://www.vpc.com.br/website/exibe_txt.asp?conteudo_txt=132&tit=memorias

Grupo Altos Louvores

“ Esteja na sua garganta os altos louvores de Deus.”

Salmos 149:6.

Inspirado no versículo acima, surgiu em 1985 o “Grupo Altos Louvores”, reunido pela primeira vez num festival de música sacra promovido pela Convenção Batista Nacional, organizado por seu diretor de música, EDVALDO NOVAIS. Considerada uma das maiores bandas da música gospel do Brasil, seu ministério tem sido marcado por belíssimas canções, inspiradas por Deus, por milhares de vidas resgatadas e pela visão de seu idealizador em descobrir talentos, lançados no cenário da música gospel nacional e, até internacional. Integraram o Grupo Altos Louvores, nomes como Sergio Lopes, Eyshila, Marquinhos Gomes, Lea Mendonça, Josyane, Lyslane, Roberta Di Angellis e outros. Foram (16) trabalhos fonográficos gravados, com músicas que encantaram gerações e são ouvidas até hoje, verdadeiros clássicos da música gospel, como Brilhante, Entre Nós Outra Vez, Para Onde Vão as Aves, Lágrimas no Olhar, Caminhada. Essas músicas ultrapassam o tempo e vêm atingindo corações com suas mensagens divinas. Com mais de um milhão de cópias vendidas e vários troféus conquistados ao longo desses anos, nas mais diversas categorias, o Grupo Altos Louvores se projeta como um ministério inspirado por Deus, com músicas que têm como característica a poesia, a suavidade, a mensagem respaldada na Bíblia Sagrada e o romantismo de seu ritmo, atingindo todas as idades. E surge uma nova fase, com mais louvor, mais adoração e ministração da Palavra de Deus. “MINISTÉRIO ALTOS LOUVORES”. O primeiro trabalho, dessa nova fase, vem com canções que, certamente, abençoarão, como nunca, a vida de milhares e milhares de pessoas. “OLHOS DA FÉ” é o nome desse CD. Você nunca mais será o mesmo, ao ouvir suas músicas. .





ATUAL FORMAÇÃO DO GRUPO

LIDER E FUNDADOR: Edvaldo Novais

VOCAL: Dinho, Sandro e Valéria

BATERISTA: Anderson

BAIXISTA: Áureo

GUITARRISTA: Joab

TECLADISTA: Pastor Áquila

O Grupo Altos Louvores, agora Ministério Altos Louvores se apresenta até hoje e sua agenda pode ser acessada bo site abaixo.
Extraído do site: http://www.altoslouvores.com.br/release/index.html

domingo, 3 de janeiro de 2010

Ozéias de Paula

          Em 23 de Abril de 1951, na cidade de Muriaé – Minas Gerais, nascia Ozeias Moura de Paula. Filho do Pr. Antonio de Paula e Doracy Moura de Paula. Nessa cidade seu pai foi o fundador da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, o mesmo exerceu o ministério pastoral ao longo de mais de cinqüenta anos deixando como legado aos filhos a dignidade do Ministério que exerceu. Ozeias foi o sétimo filho do casal, uma criança que seria alvo de milagres e haveria de ter uma vida separada por Deus para o Seu louvor.

          Desde a Infância aprendeu em casa o valor do louvor. Aos dois anos de idade o pequeno Ozeias veio a sofrer convulsões epilépticas e o diagnóstico dos médicos era que a doença o perseguiria a vida inteira. Seu pai, então, chamou a mãe Doracy e os seus irmãos para intercederem ao Senhor por um milagre levando-o ao templo. Depois de horas de oração repreendeu em o Nome de Jesus aquela enfermidade. Nunca mais Ozeias foi acometido por epilepsia e todos glorificaram e glorificam ao Senhor pelo milagre alcançado.

          A família foi formada tendo o culto doméstico como base. Todos os dias havia um culto onde os pais davam aos filhos o ensino bíblico e o exercício da fé em Jesus Cristo. Já com cerca de seis (6) anos de vida surgia a voz infantil do menino Ozeias cantando com seus irmãos e formavam uma família que louvava ao Senhor. Já se destacavam Otoniel e Oziel que ainda cooperavam no Departamento de Jovens e na Evangelização.

          Ozeias de Paula, na verdade, começou cantando no coral da Igreja Assembléia de Deus em Santo Aleixo - RJ aos dez (10) anos de idade. O maestro era o irmão Álvaro, hoje pastor. A voz de Ozeias se diferenciava porque possuía o timbre mais agudo que os demais coristas de voz masculina. Contudo o maestro Álvaro soube tirar proveito, preparando uma voz que dali iria sair para servir, abençoar, salvar e alegrar vidas e, sobretudo, louvar a Deus!

          Dos seus irmãos todos são de especial importância, mas os pastores Otoniel e Oziel de saudosa memoria se destacam, pois eles em 1969 foram usados por Deus para empreenderem viagem ao sul, norte e nordeste, do país, com seu violão. Chegando a Recife - PE, a convite do saudoso Pr. Isaque Martins Rodrigues. Depois de várias apresentações e Cruzadas de Evangelização ouvem o saudoso Pr. Isaque dizer: “Gravem o Ozeias!”. Para isso o Pr. Isaque vendeu o seu carro novo, de luxo, e entregou o dinheiro para que a gravação de Ozeias de Paula se realizasse. Com este recurso foi possível lançar o Long Play “Oásis do Amor”, com letras e músicas de Otoniel e Oziel, e do próprio Ozeias de Paula e do Pastor Antonio de Paula e outros. Otoniel e Oziel se destacavam na música sacra naquele tempo como dupla evangélica, hoje se diria gospel, e foram pioneiros desse gênero evangélico no Brasil. Eles sobressaíram como líderes da juventude evangélica e como evangelistas na realização de cruzadas em todo o Brasil.

          No ano de 1972 ele estava recebendo o troféu de revelação do ano da Rádio Copacabana e do programa Peça o seu Hino Preferido, no Estádio do Maracanãzinho.

          Em 1973 grava o LP Cem Ovelhas que marcaria a sua carreira musical com uma aceitação que atingiu o Brasil inteiro, trabalho que reunia em um só Long-Play musicas que passaram a fazer parte da nossa historia e da vida de cada evangélico, influenciando gerações e estilos, deixando seu nome gravado para sempre. Em 04 de junho de 1973 um grave acidente o deixou em coma por vários dias e fraturas por todo o corpo, socorrido no hospital Evangélico de Curitiba – PR, ficando hospitalizado por um ano. As Orações de todo povo evangélico resultou em mais um milagre em sua vida.

          Ao som de suas musicas muitos foram inspirados a cantar, encontraram alento, consolo, edificação espiritual e fé. Alguns casais de namorados usaram a canção “É assim que eu te amo” como uma forma de expressar seus sentimentos.

          Sua trajetória tem sido marcada por milagres, vidas transformadas pelo poder de Deus. Seu louvor atravessou fronteiras, ganhou as Américas, Europa, Japão, África, e muitos outros lugares do mundo. Acima de tudo o Cantor Ozeias de Paula tem louvado o nome do Senhor Jesus, levando a preciosa semente através da musica com honra e dedicação a Deus.

          Hoje, Ozeias de Paula ao lado de Suilã Gomes de Paula, sua esposa, produtora musical e ajudadora incansável, continua seu ministério e carreira buscando manter sua origem que marcou o seu estilo e acima de tudo não deixa de buscar inspiração e unção de Deus para abençoar o publico com seu repertorio de louvor a Deus.

          Nesses 40 anos de carreira muito Deus operou através do seu louvor.

"Extraído do site: http://www.ozeiasdepaula.com.br/perfil.php"

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Hosana (Jair e Hosana)


     Muitos são os que apareceram no cenário da música evangélica. Porém, da mesma forma que surgiram, desapareceram e já não se tem mais notícias deles. No entanto, há aqueles que nem as circunstâncias e nem o tempo puderam fazer sucumbir. Dentre esses, está a cantora Hosana. Ela foi mais conhecida pelo dueto que fazia com Jair Pires, a famosa dupla Jair e Hosana.

     Milhares foram aqueles que aceitaram a Jesus como Salvador por meio de hinos como: "Jesus Nazareno..."; "Alma cansada". Pois essas foram canções gravadas pela dupla. O tempo passou, a dupla se desfez. Segundo Hosana, surgiram muitos boatos que afirmavam que ela havia morrido. Mas Hosana está bem viva, feliz e continua louvando ao Senhor.
     Hoje, residindo na Grande Vitória (ES), ela atendendo convites das igrejas.
 
"Extraído do blog: http://manaparahoje.blogspot.com/"